quinta-feira, 1 de março de 2007

Egito Antigo - Relembrando...

A dinâmica do desenvolvimento político deu-se com o choque periódico entre o poder central (Faraó) e o poder local dos sacerdotes e da nobreza. Assim, temos o Antigo, o Médio e o Novo Impérios, com os chamados “períodos intermediários” entre eles. E ao final, o Renascimento Saíta.

Pré-dinástico – 4000/3200 a.C. – Descentralização política, formação dos nomos ao longo do Nilo. O estado surgiu a partir da organização das obras hídricas (diques, represas, canais de irrigação, lagos). Por volta de 3500, surgiram os Reinos do Alto e do Baixo Egito, ficando a divisão entre os reinos na altura de Mênfis. A unificação entre os reinos ocorreu em 3200, atribuída ao faraó Menés, de figura quase mitológica.

Antigo Império – 3200/2300 a.C. – a capital estava entre Thinis e Mênfis. Consolidação do poder do Faraó, considerado como a encarnação de um deus. Teocracia. Política e Religião. Construção das grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, (os faráos da IV dinastia). O enfraquecimento do poder do governo central deu-se em detrimento dos nomos, onde os sacerdotes e os “proprietários” exerciam o poder efetivo. O império passava a ter vários centros de poder: Mênfis, o Delta, Heracleópolis e Tebas.

Médio Império – 2100/1780 a.C. – A capital passou para a cidade de Tebas, cuja nobreza promoveu a reunificação e uma consolidação do poder central. Os faraós de mais destaque são Sesóstris e Amenemhet. Grandes construções, onde se destacou a represa de Fayum, e expansão territorial através da navegação para o sul. Invasão dos Hicsos em 1750 (sua origem não é um consenso entre os pesquisadores, mas admite-se geralmente que são pastores e vindos da região da Síria). Usavam carros de guerra e armas de ferro. A reação dos príncipes tebanos levou à expulsão dos Hicsos por volta de 1.600 a.C. Simultaneamente, houve uma expansão territorial estimulada pela melhoria nas técnicas de combate.

Novo Império – 1580/1090 a.C. – A luta contra os Hicsos promoveu uma reforma no aparato militar egípcio e levou o império a um momento de expansão, conduzido pelo faraó Tutmés III e marcado pela conquista da Núbia, Etiópia, Palestina, Síria e Fenícia. As memórias destas batalhas e conquistas estão registradas em belíssimos conjuntos de baixo relevo no templo de Karnak. A ampliação dos domínios territoriais levou a uma ampliação do comércio egípcio em torno do Mediterrâneo até a ilha de Creta. Por volta de 1375 aconteceu a tentativa de reforma religiosa de Amenófis IV, que introduziu o culto ao disco solar, mudou seu nome para Akhenaton (servidor de Aton – atenção!!! alguns textos trazem essa grafia como Ikhnaton). O cenário que explica o conflito é o choque entre os faraós e a crescente influência dos sacerdotes de Tebas, sendo também bastante plausível que estivesse em curso uma tentativa de adaptar o particularismo politeísta na direção de uma religião de caráter mais universal, que pudesse abarcar os povos que estavam sendo submetidos ao Egito. As novas fronteiras iam, então, do Eufrates à quarta catarata do Nilo.
Entre as grandes construções da época, estão os templos de Karnak e Luxor. Expansão de Ramses II. Conquista do Egito pelos Assírios (671 a 663).

Renascimento Saíta – a cidade de Saís no delta do Nilo conduziu a luta contra os assírios. O período também foi marcado pela retomada comercial. Em 526 os persas conquistaram o Egito (Cambises, filho de Ciro). Em 332 foi a vez de Alexandre Magno. Em 31 a.C. Roma marchava sobre o delta, derrotando Marco Antonio aliado de Cleópatra, pondo fim ao regime de dinastias.

2 comentários:

Unknown disse...

Tá interessante o blog, bastante interativo. Ótima maneira de interagir com os alunos, buscando uma certa aproximação com esses.

Pedro Luna disse...

Valeu professor! Mtu massa o blog e esse resumo vai ajudar bastante.
O senhor vai botar o gabarito do simulado?