Tendo por berço o lago cristalino
folga o Peixe, a nadar todo inocente.
medo ou receio do porvir não sente,
pois vive incauto do fatal destino.
Se a ponta de um fio longo e fino
a isca avista, ferra-a inconsciente,
ficando o pobre peixe de repente,
preso ao anzol do pescador ladino.
O camponês, também, no nosso estado,
ante a campanha eleitoral, coitado!
Daquele peixe tem a mesma sorte.
(O prof. Renan distribuiu esse poema hoje para a leitura em sala)
Antes do pleito, festa, riso e gosto,
depois do pleito, imposto e mais imposto.
Pobre matuto do sertão do Norte!
2 comentários:
muito bonito esse poema
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